A informação está no Global EV Outlook 2016, o mais recente relatório da Agência Internacional de Energia (IEV) sobre o mercado mundial de veículos elétricos.
O país asiático é também, e por larga margem, o líder mundial do mercado de motocicletas e ciclomotores elétricos, com uma frota estimada (as estatísticas são imprecisas) em 200 milhões de unidades.
Esses números gigantescos explicam-se pelos rígidos esforços das autoridades chinesas de tentar controlar a poluição atmosférica nos centros urbanos.
Essa política resultou no banimento sumário de motocicletas convencionais na maioria das grandes cidades e no estímulo a veículos elétricos.

Invenções
A China testa inúmeras alternativas aos veículos movidos a combustível fóssil para melhorar seu transporte coletivo.
Um dos inventos mais curiosos é o TEB (Transit Elevated Bus), um veículo elétrico de 4,7 m de altura e até 60 m de comprimento, com um vão central de 2,2 m.
Este vão permite que o veículo transite sobre trilhos nas avenidas e passe por cima dos carros nos congestionamentos.
O TEB é movido a baterias e painéis solares. Começou a circular em caráter experimental na cidade de Qinhuangdao, em agosto de 2016.
Numa configuração de quatro vagões, pode transportar até 1.200 passageiros.
Segundo o relatório da IEA, 2015 é também o ano em que a China posicionou-se como o mercado mais dinâmico do veículo elétrico em todo o mundo, superando os Estados Unidos.
Juntos, esses dois países respondem por mais da metade do mercado mundial, com uma participação de 700 mil unidades para um estoque total de 1 milhão 260 mil VEs.
E embora a frota dos EUA ainda seja superior à da China (404 mil VEs, contra 312 mil), o país asiático superou seu rival em vendas de carros elétricos em 2015 (207 mil novos registros, contra 114 mil).
A IEA é um organismo vinculado à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reúne hoje 34 dos países mais industrializados do planeta e alguns emergentes.
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