A importância do uso da eletricidade na tração dos ônibus urbanos brasileiros é o contexto ressaltado pela empresa Eletra, tradicional fabricante brasileira de sistemas de tração elétrica e híbrida para ônibus, alertando para o fato da urgente necessidade de maior participação e utilização de ônibus 100% elétricos, trólebus e híbridos na frota circulante de ônibus da Grande São Paulo.

De acordo com a direção da empresa, mais veículos com tecnologias sustentáveis e renováveis evitariam grande parte dos transtornos causados com a falta de combustível e abastecimento da frota circulante de ônibus da Grande São Paulo e de todo o Brasil. “Além de serem veículos não poluentes e que utilizam tecnologias limpas e de fontes renováveis, os ônibus elétricos a bateria e trólebus colaboram para uma matriz energética mais democrática e ampla, com ganhos para a sociedade e para o meio ambiente”, explica Iêda Alves Oliveira, diretora da Eletra e da ABVE – Associação Brasileira de Veículos Elétricos.

A Eletra disponibiliza três tipos de trações para o mercado: trólebus, ônibus elétrico cuja energia vem de rede aérea. Os mais modernos possuem uma autonomia operacional com baterias que permite o deslocamento por até 20 km sem rede; Elétrico Híbrido Dual Bus, modelo cuja energia pode vir de três fontes: grupo motor-gerador e/ou baterias e/ou rede aérea. Esta flexibilidade permite que um ônibus elétrico híbrido possa operar como elétrico puro ou como trólebus (onde houver rede aérea); e o Elétrico Puro Baterias – veículo cuja energia vem de uma única fonte: baterias. Estes modelos podem ser dimensionados para a autonomia que mais se adaptam às condições operacionais. As baterias podem ser carregadas uma única vez na garagem ou terem recargas de oportunidade nos terminais.

A executiva da Eletra salientou que o grande diferencial da tecnologia desenvolvida pela fabricante é a padronização do sistema de tração elétrica em todos os modelos (trólebus, híbridos e elétricos puro) e a flexibilidade para somar, isolar ou substituir fontes de energia distintas no mesmo veículo. “Isso permite que um único ônibus elétrico possa operar e se ajustar às condições disponíveis de matriz energética”, concluiu.

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